A juíza Carolina Lebbos ainda não se pronunciou sobre o pedido de autorização para a saída de Lula, mas se comunicou informalmente com a PF para que fossem tomadas as providências para o transporte do presidiário até São Paulo. Em nota, o governo do Paraná também confirmou o pedido relativo ao avião.
Arthur será cremado nesse sábado, dia 2, ao meio-dia, no Cemitério da Colina, em São Bernardo do Campo.
Diz, ainda, o Estadão:
Setores da polícia esperam que, caso a Justiça autorize a saída do ex-presidente da superintendência de Curitiba, onde está preso desde abril, a decisão leve em conta o modelo estabelecido pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, no caso da morte de Genival Inácio da Silva, irmão do ex-presidente, em janeiro. Pela decisão de Toffoli, Lula só poderia se encontrar com familiares numa unidade militar.
Na avaliação de agentes federais, a segurança de Lula só será garantida, agora, se a homenagem ao neto por parte do ex-presidente ocorrer em um lugar fechado. Eles consideram um risco o ex-presidente ir ao cemitério ou outro local de acesso ao público - especialmente de militantes do PT e partidos adversários.
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula |
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