Jamais a imprensa se comportou com tanta ênfase como partido. Nesta eleição, é quem faz o jogo sujo que sempre coube ao petismo. É degradante. Além de jogar a independência e a imparcialidade na lata do lixo, varreu para debaixo do tapete o Mensalão, o Petrolão, a Lava-Jato e todas operações semelhantes. No momento crucial para o futuro do Brasil, a imprensa substitui o jornalismo de interesse nacional pelo subjornalismo importante para o chefe, os chefetes e os mequetrefes da corrupção que esvaziou os cofres públicos.
As redações se tornaram comitês da esquerda. Por motivação político-ideológica, devassa a vida de Jair Bolsonaro (o que estaria certo se fosse apenas jornalismo) e ignora as mazelas morais e éticas de quem protege e quer eleger (o que está errado, porque não é jornalismo). A imprensa desenterra um processo de divórcio ocorrido há 10 anos e risca da pauta as investigações em andamento contra seu candidato oculto Haddad.
O Partido Imprensa manipula o noticiário. A intenção óbvia é enganar os eleitores, sobretudo os menos avisados. A podridão supera o alcance e a gravidade das fake news, cujo efeitos negativos poderiam levar até à anulação do pleito, segundo disse recentemente o ministro Luiz Fux, quando ainda era presidente do TSE.
Na sexta-feira, cancelei minhas assinaturas para ler os sites do O Globo, da Folha e do Estadão. Eu queria ler para ficar informado, mas o produto entregue pretendia desinformar, enganar, manipular. Uma assinatura a menos não vai mudar a contabilidade do Partido da Imprensa. Mas, ao menos, durmo serenamente e acordo em paz, sabendo que não contribuo financeiramente para um trabalho sujo, que se esforça para barrar a mudança e manter o sistema que, desde 2003, além de gastar bilhões com publicidade, rouba os desmilinguidos cofres públicos.
Somos milhões de indignados, aplaudimos a imprensa séria, independente e imparcial, mas o Partido da Imprensa, aquele que hoje substitui o pior do petismo, não passará.
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