Não há consenso sobre a forma como a Lua se originou. Há somente teorias sobre o modo como o satélite natural da Terra apareceu em órbita para gáudio dos poetas e notívagos. A hipótese mais aceita é de que se formou a partir da colisão contra a Terra de um corpo celeste do tamanho de Marte.
Quando se deu a violenta colisão, a aproximadamente 4,6 bilhões de anos, a Terra ainda estava se formando e era uma grande esfera pastosa e quente. O impacto arrancou um pedaço dela ou produziu um grande anel de fragmentos, que com o tempo, a força gravitacional se encarregou de juntar.
Hoje, olhamos para a Lua, e ela se mostra sempre igual. Crateras e outras formações parecem permanentes, mas, no passado, não foi assim. O recente programa Lunar Reconnaisance Órbiter, da Nasa, permite uma melhor visão da história do satélite.
Depois de formada, a Lua foi - e continua a ser - alvo do impacto de corpos celestes. Ao contrário da Terra, ela não possui atmosfera para conter e até destruir meteoros. Os poderosos impactos originaram as crateras sobre as quais tanto se ouve falar.
E não é diferente hoje e não será no futuro, continue a Lua na posição atual ou se afaste da nossa visão. Aliás, precisamos responder ao nosso questionamento sobre seu possível desaparecimento. A resposta tecnicamente correta é: a Lua pode desaparecer sim! Mas isso vai demorar bilhões de anos, porque o afastamento é de 3 vírgula 74 centímetros por ano! Nossos poetas podem ficar tranquilos porque não perderão um de seus motivos de inspiração tão cedo!
E você? Acredita que um dia a Lua irá embora? Deixe sua opinião nos comentários.