O procurador da República, Hélio Telho, voltou a criticar o que chama de "Inquérito Toffoli", instaurado para investigar críticas aos ministros e ao Supremo Tribunal Federal, devido à decisão de repassar à Justiça Eleitoral processos criminais que tenham relação com caixa 2. "Há outro erro jurídico. 'Notícias fraudulentas (fake news) e infrações revestidas de animus calumniandi, diffamandi e injuriandi', descritas genericamente na portaria de instauração do Inquérito Tóffoli, não constituem crime de ação pública, que possam ser investigados de ofício", escreveu há pouco no Twitter.
Hélio Telho havia critica o inquérito 20 horas atrás: "O Brasil não merece ter sua Corte Suprema travestida de Santo Ofício, muito menos ver seus ministros reduzidos à Inquisidores-Gerais. A missão do STF é muito mais nobre: proteger as liberdades públicas asseguradas na Constituição. O Supremo não pode se permitir rebaixar-se assim", postou.
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Procurador Hélio Telho. |
As duas publicações complementam outra postada no dia 15 de março: "O inquérito Tóffoli não delimita objeto ou alvo. É uma espécie de inquérito geral, sem controle, e que, por isso, tem potencial para mudar de rumo ao sabor dos acontecimentos e alvejar qualquer um. Nem senadores que defendam a CPI da toga ou supremos impeachments estão protegidos".
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