As reformas caíram no centro dessa arena - e acabaram chutadas para fora dela, para longe. O Pacote Anticrimes, fundamental para à luta contra a corrupção e a violência que massacra o brasileiro, foi confessada e abusadamente atirado para o futuro, com o desdém de quem joga fora papéis velhos e inúteis. O Pacote da Previdência foi mantido à vista e serve de motivo para o confronto...
Os bate-bocas provam que a prioridade não é decidir a sorte das matérias importantes para o país. O que menos se vê são discordâncias sobre pontos das mudanças propostas. O que mais se ouve é chororô de Rodrigo Maia reclamando de falta de articulação do governo. Reclama por ele e por dezenas de outros que estão em silêncio, sentindo-se, talvez, bem representados.
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A velha política é dura na queda. Nas disputas eleitorais entre essa gente, muitos perderam não poucos vezes. Perderam eleições. Nunca perderam o direito às práticas políticos estranhas. Quase sempre, passadas as eleições, os derrotados aderiram aos vencedores. Poucos presidentes tiveram tanto apoio no Congresso como FHC. Lula andou perto de virar unanimidade. Dilma teve amplo apoio. Quase todos os partidos estiveram na base dos presidentes eleitos desde a redemocratização.
Perder ou ganhar nas urnas era apenas detalhe eleitoral. Logo, logo estavam todos juntos no governo. Bolsonaro colocou um ponto final nesses verdadeiros conluios políticos contra os interesses do país. E é esse ponto final que Maia quer que seja apagado. Bolsonaro não apaga. Maia reclama, protesta, critica, usando, como elemento de discurso, falta de articulação... Coisas vagas. Argumentos vagos, para enganar o povo, como fizeram, desde sempre, sobretudo com a tomada do poder pela esquerda.
Se Bolsonaro não fizer o que querem Maia e seus amigos, pode até cair. Mas esse é outro assunto.
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