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Prestígio dos militares reforça o governo Jair Bolsonaro

O prestígio público do Exército e a qualificação de seus integrantes garantem cada vez mais espaços aos militares no governo Jair Bolsonaro. O primeiro escalão já conta com nomes e pode chegar ao nono na segunda-feira com a indicação do general Floriano Peixoto Vieira Neto para assumir a secretaria-geral da Presidência. Disciplinados, dedicados, discretos e competentes dão novo tom ao governo e agradam grande parte dos brasileiros.

Trechos do que escreve Eliane Cantanhêde no Estadão:

No caso da Educação, houve até quem sonhasse em ter um general no MEC, mas a ideia não vingou porque a reação poderia ser de surpresa, primeiro, e de confronto, depois. Mas o que não falta no governo é gente enaltecendo os colégios e institutos militares, que de fato são de excelência, e articulando um processo de longo prazo para militarizar o ensino público.

A experiência-piloto pode ser no Distrito Federal, onde o governador Ibaneis Rocha criou por portaria a “gestão compartilhada” das escolas, entre as secretarias da Educação e da Segurança, e assim empurrar policiais militares e bombeiros da reserva para 40 escolas até o fim do ano. Isso implica “mais disciplina”, com Hino Nacional todo dia, alunos de fardas e marchando.

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Os generais que cercam (em vários sentidos) Bolsonaro no Planalto também têm posições muito claras sobre política externa e agem para o fim das maluquices e a volta do pragmatismo. Se combatem a “esquerdização” do Itamaraty após a era Lula, eles também não gostaram dos excessos do chanceler Ernesto Araújo para o outro lado e trataram de reequilibrar as coisas.

Bolsonaro prestigia os militares
Prestígio dos militares desnorteia a esquerda, diz Percival Puggina, em vídeo.