O respeitado jurista Modesto Carvalhosa fez o comentário a propósito de matéria da Istoé, que pergunta se "sucumbiremos, de novo, aos conchavos de bastidores e às velhas práticas políticas de Renan Calheiros".
Ao comentar, nas redes sociais, matéria da Istoé, que pergunta se "sucumbiremos, de novo, aos conchavos de bastidores e às velhas práticas políticas de Renan Calheiros para voltar à Presidência do Senado, o jurista Modesto Carvalhosa afirma que "é preciso mobilização, o quanto antes, de todas as formas possíveis, para que os cleptocratas não ganhem espaço neste momento crucial para a virada de mesa".
Diz a matéria da Istoé:
"Menos transparência e mais obscuridade. O senador Renan Calheiros tenta transformar seus próprios interesses políticos em uma questão nobre de defesa dos poderes da República. Sabendo que suas chances de vitória na presidência do Senado, que será disputada em 1º de fevereiro, são remotas com o voto aberto, Renan e seus aliados, como Eunício de Oliveira, atual presidente da casa, procuram de todas as formas impor o sigilo das votações, que beneficiaria sua candidatura.
Em novembro, o senador Lasier Martins (PSD-RS) apresentou um projeto de resolução que modifica o Regimento Interno do Senado e acaba com o voto secreto na escolha do presidente e do vice-presidente da Casa. Lasier também entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o fim do sigilo do voto, que contraria a Constituição. O ministro Marco Aurélio Mello concedeu uma liminar em favor do senador gaúcho.
O entendimento geral é que a votação fechada beneficia Renan, que responde a diversas acusações criminais no STF e espera chegar à presidência do Senado pela quarta vez, tudo o que o novo governo de Jair Bolsonaro não quer. A expectativa do governo é que o novo presidente seja “ficha limpa” e esteja alinhado com o espírito da renovação das urnas. Com o voto aberto, a expectativa é que muitos senadores fiquem inibidos ou constrangidos em escolher Renan."
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