“Não se trata mais do petrolão. Estamos falando de propinocracia ou governo regido pela propina”. Foi o que disse o procurador Deltan Dallagnol na coletiva nesta quarta-feira, em Curitiba, quando o ex-presidente Lula foi denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
"O objetivo do esquema criminoso era a perpetuação do Partido dos Trabalhadores no poder de modo criminoso – o mesmo, aliás, por trás do mensalão, afirmou Deltan Dallagnol. E emendou o procurador: "Mensalão e petrolão são duas faces da mesma moeda”.
Lula agiu para barrar a Lava Jato, disse Dallagnol. E sustentou que a postura do ex-presidente diante das investigações do petrolão e do mensalão foi de desqualificação e obstrução, “como aquele que foge da cena do crime após matar a vítima e busca depois calar testemunhas”.
Dallagnol citou delações premiadas de Pedro Corrêa, Delcídio do Amaral e Fernando Baiano. Classificou as três como peças de um quebra-cabeça “que aponta para o centro, que Lula era o comandante do petrolão e do que denominamos de propinocracia”.
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