Os militares estão de volta à caserna, respeitando a Anistia e batendo palmas para as liberdades. O que pretende a guerrilha revisionista?
Causa espanto o esforço para reescrever a história do movimento de 1964. Meio século depois, vozes do lado derrotado tentam demonizar as forças que livraram o país de afundar no lodo comunista. Travestidos de historiadores, não raro, se esforçam para passar às novas gerações a ideia de que lutavam por democracia e terminaram sufocados por uma ditadura. Ditadura houve, mas, luta por democracia, não, exceto por parte de outros líderes. Hipócritas, agora, como antes, não têm coragem de confessar que almejavam substituir uma ditadura por outra. Inimigos das liberdades, os dinossauros ideológicos assistiram, nesses 50 anos, à queda do Muro de Berlim e ao esboroamento da URSS, mas, nem assim, demonstram ter aprendido que não existe ditadura boa. Lamentam seus mortos e torturados (nisso devem ser ouvidos e respeitados), mas omitem ou tentam minimizar a violência que promoveram (armados até os dentes com equipamentos roubados), enquanto assaltavam banco e sequestravam e matavam inocentes. Os dois lados cometeram excessos. A Anistia, sábia Anistia, trouxe a pacificação nacional e devolveu a democracia aos brasileiros. Os militares estão de volta à caserna, respeitando o dispositivo legal e batendo palmas para as liberdades vigentes no país. O que pretende a guerrilha revisionista?
Nunca subestime o comunismo
A história se repete. Em 30 de março de 1856, o Tratado de Paris põe fim à Guerra da Crimeia, consagrando a derrota da Rússia diante da Inglaterra e da França, aliados pela primeira vez em sete séculos. Passado um século e meio, a Rússia arma um plebiscito para retomar a Crimeia. Nunca subestime o comunismo, porque ele se faz de morto para ganhar sapato novo.
Licença para concorrer
O presidente do Conselho Regional de Educação Física, Eduardo Merino, deixa, hoje, o cargo para concorrer a deputado estadual pelo PRB. Em seu lugar, assume a vice-presidente Carmen Rosane Massom.
Venceu o melhor
O Gre-Nal é do Inter. Futebol é resultado. O Grêmio jogou melhor no primeiro tempo, fez um gol e daí? O Inter foi melhor no segundo, fez dois gols e levou os três pontos. Isso é o que importa. O resto é discurso. Se quiser ter alguma chance de título, na casa do adversário, a melhora precisa começar pelo dono da casamata. Enderson Moreira mexeu mal no time, ao substituir Dudu, e não um volante, por Allan Ruiz. Fez diferente de outros jogos. Quis inventar e seu deu mal.
Virtual campeão
Dudu é indispensável para suprir a lentidão do amontoado de volantes, herança maldita do Renato. Depois que foi sacado, o Grêmio deixou de chegar ao ataque. Para complicar mais a vida gremista, Abel Braga arrumou o time no intervalo, colocando Alan Patrick e liberando Aránguiz, que jogava como volante. É multicampeão. Sabe ver o jogo e mudou com precisão. O Colorado deu chocolate nos últimos 45 minutos. Favorecido pelos gols que soube marcar fora de casa, é virtual campeão.
Da rede (1)
Beto Albuquerque (@BetoAlbuquerque): “Gilberto Gil anuncia apoio a Eduardo Campos e Marina Silva”.
Da rede (2)
Edson Brum (@EdsonBrum): “Os jovens fazem a diferença e provocam grandes mudanças na sociedade”.
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